quarta-feira, 4 de junho de 2008

Banquete do amor

Passei no clube de vídeo e decidi trazer um filme… nada de novo! È o mal de ver filmes todas as semanas. Nada de grandioso e novo. A rapariga falou-me do banquete do amor e decidi-me a trazê-lo! Engraçado… nada do que estava à espera; achei que fosse mais uma comédia romântica e afinal, apesar do seu lado romântico tem muito de drama. Mas dá-nos uma visão maravilhosa do Amor. Amor verdadeiro, amizades puras… A morte a intrometer-se na vida de um casal, um casal velhinho que sabe que um dos dois acabará sozinho… isso mete-me medo. Nunca disse a ninguém ou a poucas pessoas mas morro de medo da morte. Estupidamente desde pequena que tenho pesadelos com ela. Acordava muitas vezes a meio da noite a chamar a minha mãe e a gritar que vi um bicho mas tinha simplesmente sonhado que o meu pai tinha morrido. O meu pai era mais velho que maior parte dos pais das minhas amigas e eu tinha um medo enorme que ele morresse. Graças a Deus, se lá chegar-mos fará 80 anos este fim de ano. Eu continuo a ter pânico da morte – não quero nem pensar em perder um dia os meus Pais e choro só de imaginar estar na pele de alguém que perdeu o seu mais que tudo. Problema – fico com falta de ar ao pensar na minha própria… imaginar um nada, negro, frio, sem som, onde nada vive, causa-me um medo terrível. Eu sou a primeira a dizer que não acredito que não haja mais nada para além desta vida de sofrimento. Espiritual, reencarnar… chamem-lhe o que quiserem mas acredito… mas no fundo sei que nunca ninguém voltou para dizer o que aconteceu… Este filme mostra-nos o encarar a possível morte de alguém que amamos mais que a vida com força brutal para o levantar e não ao contrário… quem terá coragem para isso… bato palmas a quem for!

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