quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quando o sol nasce é para todos.

Pela primeira vez estive para apagar um post do blog. Isto porque não quero que fiquem a pensar que o meu casamento está preso por um fio e que o meu apêndice é um horror. O meu casamento é como qualquer outro tem dias muito bons e tem dias muito maus. “Graças a Deus” que tem mais bons que maus. Duvido que exista um que não tenha dias maus. O meu gajo tem um feitio horrível, tem muitos defeitos e é orgulhoso. Eu tenho um feitio pior que o dele, sou impulsiva, sei utilizar muito bem as palavras para magoar. Tenho mil e muitos defeitos e acho que apesar de já não ser pita ainda tenho muito para aprender na vida. O que acontece é que casamento é diferente de namorar. Por isso muita gente se namora anos a fim e quando casam separam-se ao fim de um ou dois. Temos de nos adaptar a outra pessoa, a outra maneira de viver, de ver as coisas, etc. Esse alinhar nem sempre é fácil mas faz-se com muita dedicação. Eu continuo a esperar envelhecer ao lado do meu gajo. Sei que temos muito que mudar – eu tenho muito que mudar. Ele pode ter defeitos mas sempre ouvi dizer (qualquer coisa do estilo que agora não me lembro da frase certa) que sem mel não se atrai moscas. Descansem – hoje é um novo dia e para além de parecer que fui atropelada por um camião estou bem e morta por chegar a casa e estar com o meu gajão e dar e receber muitos beijinhos. Uma das coisas que eu tenho de me lembrar mais vezes é que eu sozinha também respiro, também vivo e sobrevivo e não devo prender o desgraçado à força. Estou bem e tenho esperança de ficar ainda melhor. Beijos e obrigado por continuarem a aturarem-me.

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